sábado, 21 de julho de 2012

Meus livros...

Apresentação dos livros: Embrulhos (2007), A cidade que matou a estrela (2009) e Queima do Alho (2010)
Livos: Embrulhos (2007), A cidade que matou a estrela (2009) e Queima do Alho (2010), de Luiz Mozzambani Neto, autor independente e pesquisador da cultura caipira

Eu tenho um livro chamado  Embrulhos  e no Embrulhos eu tenho um conto chamado "O embrulho" que explica parte do título do primeiro livro que publiquei (antes havia publicado apenas na antologia Web Azuis, minha primeira experiência editorial!), mas não justifica totalmente porque o título tem a ver também com o fato de o livro Embrulhos embrulhar um segundo livro escrito pelo seu personagem principal. Ficou confuso(a)?   Legal! A ideia é justamente esta! Deixá-lo confuso(a) e ficar torcendo para que sua confusão se transforme em curiosidade; e que sua curiosidade  se transforme em desejo literário, e que  seu desejo literário o(a) faça sair no meio da noite procurando um exemplar de Embrulhos para ler antes de dormir. Tarefa difícil, pois meu livro não está nas livrarias... Aliás, nem livraria tem na cidade dele. Mas não desista! Você acabará encontrando um exemplar para ler e com muito menos trabalho que eu tive para publicá-lo. Enquanto isso, um trecho de Embrulhos pra você entrar no clima... E por falar em clima... Que tal uma olhadinha na calcinha da brincante?  E se você ainda não cedeu à curiosidade de saber porque todas as palavras Embrulhos está transformada em linque... Clique logo e descubra! 

E depois, tendo dificuldade para encontrar meu livro chamado Embrulhos, meu imeio é cultura@mozzambani.com.br ou embrulhos@hotmail.com  Apareça!

Arranjo de livros exposto na Livraria ParaLer, de Monte Alto, por ocasião do lançamento em 25 de julho de 2007





Eu tenho um livro chamado A cidade que matou a estrela! Na Feira do Livro de Ribeirão Preto eu vendi um exemplar a um leitor que pensou que meu livro tivesse algo a ver com a "A Hora da Estrela", de Clarice Lispector. Nada a ver! A estrela do meu livro não é nenhuma Macabéia. Aliás, é mais provável que as Macabéias de Ibitirama (cidade de meu livro) estejam no meio da multidão de ajoelhados que mataram a estrela que me iluminou para escrevê-lo. A cidade que matou a estrela  é uma cidade qualquer, mas a estrela de meu livro não foi um prefeito qualquer. Foi o prefeito de Ibitirama, a cidade que seria a melhor cidade média do mundo... E talvez ainda seja... Um dia... Quem sabe? 






Por fim, eu tenho um livro chamado Queima do Alho! Na verdade não tenho mais, pois a primeira edição está esgotada e a segunda está em fase de desenvolvimento. Trata-se de meu primeiro sucesso editorial. Edição esgotada. Que luxo! rsrsrsr
Mas se a edição esgotou, o assunto não... Longe disso! O debate em torno da cultura caipira do peão de boiadeiro está muito longe de se esgotar. Na verdade a prosa está apenas começando, bem no comecinho da marcha. Entrei nesta comitiva em 2009 quando tive um projeto selecionado no Edital ProAC nº8 - PROMOÇÃO DA CONTINUIDADE DAS CULTURAS TRADICIONAIS do qual resultou a publicação do meu livro: Queima do Alho: alimento do corpo  e da alma do peão de boiadeiro, lançado em 2010 na Queima do Alho Oficial da Festa do Peão de Barretos. De lá pra cá já fiz palestra sobre Queima do Alho, já fui tocar boiada nos estradões de Minas, já prosei com Deus e todo mundo (até com Antonio Candido) sobre cultura cultura e até já perdi a vergonha de falar porrrta, na verdade troquei a vergonha pelo orgulho. Aliás, por falar em orgulho, até entrei na Campanha do Orgulho Caipira.  

De fato eu já não sei se tenho um livro chamado Queima do Alho ou se a Queima do Alho tem um escritorzim chamado Luiz Mozzambani Neto. rsrsrs




Palestra ministrada no Cemart, em Barretos, por ocasião do lançamento do livro: Queima do Alho.




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